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Metas agressivas e jornadas extremas afetam a saúde mental dos bancários

20 agosto 2024

Na última semana, bancários do Bank of America, segundo maior banco dos Estados Unidos, denunciaram jornada de trabalho em excesso. Alguns chegavam a trabalhar por mais de 100 horas semanais. A reportagem revelou as condições extremas no Bank of America, onde a pressão por lucros leva a jornadas extenuantes e gerou problemas graves de saúde entre os funcionários, incluindo mortes. Apesar de políticas para limitar horas de trabalho, essas regras são frequentemente ignoradas, resultando em uma cultura de trabalho insustentável e prejudicial.
No Brasil, o setor bancário enfrenta um grave desafio que vai além das questões operacionais: a deterioração da saúde mental de seus trabalhadores. Apesar de representarem menos de 1% da força de trabalho formal no país, os bancários correspondem a um alarmante 25% dos registros de adoecimento mental e comportamental junto ao INSS. Essa discrepância reflete uma crise oculta, alimentada pelas exigências severas e pela pressão constante no ambiente bancário.
O impacto das metas e da jornada de trabalho
Hermelino Neto, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feeb), aponta que um dos principais problemas enfrentados pelos trabalhadores bancários são as metas agressivas e jornada de trabalho. “O nosso grande problema são as metas. Em relação à jornada, existe um certo controle; há trabalhadores que fazem hora extra, gerentes que assumem determinados postos de trabalho, e às vezes não há horário fixo para chegar ou sair mais tarde, com horários flexíveis”, disse.
Esse estresse severo se traduz em graves problemas de saúde mental. Casos de suicídio e adoecimento elevado são conhecidos na categoria bancária. “Temos conhecimento de casos elevados de suicídio e adoecimento, principalmente por conta das metas, da pressão, do assédio moral e do assédio sexual na categoria. No entanto, não há denúncias sobre jornadas de trabalho excessivas, apenas sobre a pressão e outros fatores relacionados”, contou Hermelino.
Elementos do burnout e seus efeitos
O ambiente bancário é reconhecidamente estressante, e algumas literaturas identificam quatro elementos críticos que contribuem para a síndrome de burnout: excesso de trabalho, contato intenso com o público, mudanças constantes e cobrança excessiva. Estes fatores são comumente encontrados em agências bancárias e têm um impacto direto sobre a saúde mental dos trabalhadores.

42% dos bancários fazem uso de medicação psiquiátrica
A última campanha salarial revelou um dado preocupante: 42% dos bancários fazem uso de medicação psiquiátrica, uma estatística que sublinha a gravidade da situação. Este alto índice de uso de medicamentos para a saúde mental indica que muitos trabalhadores precisam estar medicados para lidar com as pressões diárias no ambiente bancário.
O setor bancário brasileiro precisa urgentemente repensar suas práticas e políticas. A saúde mental dos trabalhadores deve ser priorizada, e a cultura de pressão extrema por metas precisa ser revista. Sem uma mudança significativa, a crise de saúde mental entre os bancários só tende a se agravar, exigindo ações concretas para criar um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável.
Fonte: CTB.

 

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Sindicato dos Bancários de Irecê faz protesto contra fechamento de Bradesco em São Gabriel

19 agosto 2024

Nesta quinta-feira (15), o Sindicato dos Bancários de Irecê e Região, realizou um protesto com a presença de diversos diretores da entidade, além do Presidente, Carlos Alberto e do Vice-presidente, Talles Lins, contra o fechamento da agência do Banco Bradesco, localizada na cidade de São Gabriel, um dos municípios de sua base sindical.
Outras entidades representativas da categoria bancária, apoiaram o evento com a participação do Presidente do Sindicato dos Bancários de Jacobina e Região Reuelio Marques, os diretores Ruivan Pereira, Diego Brito, e Cristener Inácio que representou a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e a CUT, no ato.
O Coordenador da CTB Regional Irecê e também diretor licenciado da FEC-BAHIA, Rafael Sydartha, participou do protesto, acompanhando da Presidenta em Exercício do Sindicato dos Comerciários de Irecê e Região, Elenita Ferreira e seus diretores.
O Banco anunciou através de cartaz fixado em frente a unidade, onde trabalham cinco funcionários, que a mesma será desativada no dia 21 de setembro. Por essa razão, o protesto nesta manhã contou com ampla participação da população inconformada.
O Presidente do Sindicato, Carlos Alberto, afirmou que a notícia pegou todos de surpresa. “Não fomos procurados para conversar sobre o problema, fomos pegos de surpresa. A população assiste incrédula e atônita a essa atitude inadmissível. Em 06 meses o Bradesco lucrou quase R$ 9 bilhões, muito deste lucro, foi obtido à custa do sofrimento dos bancários, que enfrentam uma rotina de pressão por metas inatingíveis e humilhação no trabalho. E, neste caso específico, não somente os funcionários irão sofrer, mas todo a população do município que perde a agência”, disse.
SEEB Irecê

 

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Negociação decisiva com a Fenaban nesta terça-feira

13 agosto 2024

É grande a expectativa para a rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban, que acontece nesta terça-feira (13/8), em São Paulo. Este será o sétimo encontro da campanha salarial 2024 e os trabalhadores esperam que os bancos apresentem uma proposta concreta para a pauta de reivindicações da categoria.
Para ampliar a mobilização, os sindicatos realizaram um dia nacional de luta por proposta decente nesta segunda-feira (12) e vão realizar um tuitaço das 9h às 11h, com a hashtag #JuntosPorValorização. A participação de todos é muito importante para pressionar os bancos a apresentarem uma proposta.
Com data base em 14º de setembro, os bancários reivindicam garantia de emprego, igualdade de oportunidades para todos os trabalhadores, fim da pressão por metas e do assédio que tanto adoece a categoria. Reivindica também reajuste salarial que contemple a reposição da inflação pelo INPC-IBGE, acumulado no período compreendido entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%. Este mesmo índice deve ser repassado à participação nos lucros e resultados (PLR) e as demais verbas econômicas da categoria.
Confira as principais reivindicações:
- Aumento real salarial, melhora na PLR, VA/VR e demais remunerações, como auxílio creche e babá;
- Saúde e condições de trabalho, com o foco no adoecimento da categoria;
- Combate ao assédio moral e sexual;
- Direito à desconexão;
- Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
- Igualdade de oportunidade e igualdade salarial, entre gênero e raça;
- Mais mulheres na TI;
- Olhar especial para as trabalhadoras e os trabalhadores transexuais, dada a vulnerabilidade social desse grupo, para que, além de terem acesso às vagas no setor, consigam permanecer e ascender na carreira.
FEEB-BA/SE

 

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BNB: quinta rodada de negociação debate cláusulas econômicas e cobra PLR maior

12 agosto 2024

A direção do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) já conhece todas as reivindicações dos trabalhadores. Em reunião realizada por videoconferência na sexta-feira (9), o Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), concluiu a apresentação da pauta, debateu com o banco as cláusulas econômicas e espera respostas concretas na nova rodada de negociação marcada para 16 de agosto, na sede administrativa do BNB do Passaré, em Fortaleza, a partir das 10h.

Nessa sexta, os representantes dos bancários cobraram PLR maior, revisão do plano de funções, reavaliação na metodologia de reclassificação de agências, além de questionarem os valores das diárias a serviço.

Consulta realizada com 47 mil bancários, em todo o país, apontou o aumento real e melhorias na participação dos lucros e resultados (PLR) como temas prioritários para a categoria na campanha nacional 2024.

“Os funcionários do BNB também têm uma grande expectativa sobre a PLR. O banco divulgou o resultado do primeiro trimestre de R$ 500 milhões, e nós percebemos que o BNB tem margem para reconhecer a atuação desses funcionários”, disse o presidente da Fetrafi/NE e representante do Comando Nacional dos Bancários na mesa de negociação com o BNB, Carlos Eduardo. “Estamos cobrando a melhoria do pagamento da PLR em todos os bancos. Precisamos ter esse retorno no reconhecimento ao funcionalismo. Nossa expectativa é avançar nesse tema valorizando os trabalhadores”, completou.

“A questão da PLR é uma demanda antiga do funcionalismo. Vemos o empenho de todos os funcionários, mas o reconhecimento com o pagamento da PLR fica preso a uma regra que limita essa valorização”, enfatizou o coordenador interino da CNFBNB, Robson Araújo.

Contraf-Cut

 

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Mesmo com aumento nos lucros, banqueiros choram e propõem precarizar salários

08 agosto 2024

Na 6ª rodada de negociação da Campanha Nacional dos Bancários, que aconteceu nesta quarta-feira (7), o Comando Nacional cobrou da Federação Nacional do Bancos (Fenaban) aumento real nos salários, aumento na PLR e melhorias nas demais cláusulas econômicas, como nos vales alimentação e refeição, diante dos significativos resultados financeiros dos bancos.

A Consulta Nacional dos Bancários deste ano, realizada com quase 47 mil trabalhadoras e trabalhadores em todo o país, aponta que o aumento real no salário está no topo (93%) das prioridades da categoria, seguida pelo aumento da PLR (63%), e dos vales alimentação e refeição (51%).

O porta-voz da Fenaban falou de aumento de concorrência no setor, diante do surgimento de novas instituições de pagamento. Disse ainda que essa concorrência coloca o setor bancário em risco no país e sugeriu propostas que poderiam precarizar direitos e rebaixar os salários.

“Os bancos estão chorando de barriga cheia. Mostramos que, entre 2003 e 2023, o lucro líquido dos maiores bancos no Brasil cresceu 169% acima da inflação. Além dos lucros, os bancos sempre mantiveram rentabilidade significativa no país, mesmo em momentos de crise, com crescimento médio de 15% acima da inflação. A título de comparação, os bancos dos Estados Unidos têm rentabilidade média de 6,5% acima da inflação, na Espanha 10% e na Inglaterra 9%", destacou a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e também presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Atualmente, 82% do crédito brasileiro e 81% dos ativos do setor financeiro estão nas mãos dos bancos”, completou.

Os trabalhadores ressaltaram ainda que, apesar de a Convenção Coletiva de Trabalho ter garantido aumento real de 21% na remuneração da categoria, entre 2003 e 2023, efetivamente, os ganhos reais no período foram de 16%, por causa da rotatividade no setor, uma vez que trabalhadores admitidos ingressam com salários menores que os admitidos. E, nos últimos oito anos, os bancários tiveram um déficit nos salários de 0,3%, abaixo da inflação.

“Então, a realidade é que os bancos estão retirando os ganhos da categoria, obtidos em acordo coletivo, por meio da rotatividade e isso impacta também na qualidade dos serviços para os clientes, porque demitem trabalhadores mais experientes, novamente, colocando os ganhos financeiros acima dos direitos trabalhistas e do atendimento melhor”, completou Juvandia.

A também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro, lembrou que, entre 2003 a 2023, as receitas de tarifas dos bancos cresceram 120% acima da inflação. “As receitas com as tarifas são por onde as empresas retiram recursos para a folha de pagamento. Neste mesmo período, de 20 anos, as despesas com pessoal dos bancos cresceram 52%. Se pegarmos então o o período a partir de 2017 até 2023, as despesas com pessoal dos bancos caíram 10% em termos reais", ressaltou, com base em levantamento do Dieese.
Contraf- CUT

 

  1. Empregados exigem fim da cobrança abusiva de metas
  2. Bancos negam a realidade
  3. Negociação sobre saúde com a Fenaban continua nesta quinta-feira
  4. Feebbase e SBBA cobram ações do Santander sobre o plano de saúde
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